Ocorreu na manhã desta quinta-feira (24/03/2022), em frente à prefeitura municipal de Natal ato de Paralisação Unificada dos(as) servidores(as) da Saúde do município de Natal.
O ato, organizado conjuntamente pelo SOERN, SINDERN, SINFARN, e SINDSAUDE, faz parte do calendário de lutas aprovado em última assembléia, serviu para os/as trabalhadores/as advertirem o governo municipal que tem se negado a receber as lideranças sindicais, e estabelecer negociação para as pautas apresentadas pelos/as profissionais.
A pauta apresentada pelo movimento é:
Atualização da Data-base (8 anos desatualizada);
Revisão do PCCR da Saúde;
Chamamento do cadastro de reserva;
Combate ao assédio moral nas unidades de saúde;
Melhorias das condições de trabalho;
A base também trouxe falas que reforçaram a necessidade da gestão negociar com o movimento, dado o prejuízo que os/as servidores/as vem sofrendo. E falas de indignação diante do recente aumento que o prefeito concedeu a si e a membros do alto escalão.
Outras demandas foram apresentadas, como a ameaça de fechamento do hospital municipal de Natal. Tal medida, se levada a cabo, poderá trazer grande prejuízo à população.
Durante o ato uma comissão de representantes adentrou à prefeitura para requerer junto ao prefeito e chefe de gabinete resposta ao ofício anteriormente entregue solicitando audiência com o chefe de executivo.
Segundo o dito pelo secretário adjunto nenhum dos dois se encontravam na sede.
Diante da falta de resposta do executivo, os/as trabalhadores/as adicionaram nova atividade de luta no calendário de mobilização. Também avaliaram que o movimento cresceu desde a última assembléia, e reforçaram a necessidade da unidade entre todos e todas para o pleito ser atingido.
Ao som da palavra de ordem “Se a situação é grave, a solução é greve!”, os servidores e servidoras aprovaram o calendário de lutas abaixo:
28/03 – Ato unificado pelo não-fechamento do Hospital Municipal, às 9h, em frente ao Hospital.
04/04 – Assembléia unificada com indicativo de Greve, às 8h, no SINPOL
A perspectiva do movimento é a adesão de mais servidores e servidoras, e espera-se que a gestão se abra ao diálogo e negociação.